Festa dos Solteiros

Hoje, dia dos Namorados que bonitinho! O Capitalismo concerteza adora essa época né, já que tem um onte de babacas, gastando uma grana, para dar presente para seus/suas namorados(as), que mal sabem que ambos são cornos!

E para nós privilegiados pela encalhadiçe ( uouu) por opção, que tal curtir uma festinha?
Anotem ai e não percam !

SALINAS - SABÁDO 12 DE JUNHO

NOSSA POESIA - pagode
SEM RUMO - pagode e micareta

NOS INTERVALOS: Electro, black, sertanejo e funk

Com nome na lista: MULHER VIP
HOMEM 15 OU 25 CONS.

End: Rua quatá, 460 - Vila Olimpia - São Paulo - SP

Obs. Aniversariante do mês + 1 acompanhante vip

Informações e lista para: salinas.sabado@iceeventos.com.br


segunda-feira, 5 de julho de 2010

Capitulo II

O Sonho


A noite em casa, Anna e Jhon foram dormir mais cedo, então aproveitei e sentei ao lado do lago que rodeava o jardim da casa. Era tão perfeito poder apreciar a noite,e sentir-se livre sem os paparicos de Anna. O brilho da lua no meu rosto, deixava-me calma, e lentamente ia fechando os olhos sem ao menos importar-me com o frio que tomava conta do meu corpo. O som da noite, era a parte que mais encantava-me, podia sentir as flores, o alívio de liberdade, que Jhon e Anna faziam questão de erradicar; a magnitude, as estrelas no céu, que cintilavam uma luz estupenda.
Aos poucos o sono foi tomando conta de mim, uma vontade de trincar os olhos e relaxar foi possuindo meu corpo. Por uns instantes tentei resistir, mas ainda estava fraca demais psicologicamente para tentar relutar contra qualquer esforço da minha própria natureza.
Num silêncio profundo, fui mergulhando aos poucos em um profundo abismo, tudo começou a girar violentamente, meu corpo foi ficando leve, e uma força estranha foi sugando toda a minha energia. Os flashs vieram com uma frequência nunca vista antes, eu estava acordada, agora em pé, corria muito rápido, os pés descalços, sangravam conforme iam se encontrando co os galhos quebrados pelo chão. A copa da árvore, pareciam se fechar, ouvia gritos, pareciam se fechar, ouvia gritos, uma coisa familiar, alguém pedia socorro desesperadamente, mas cada vez que eu corria a voz ia sumindo e aos poucos meu coração disparava, já não sentia mais as pernas, no entanto sabia que tinha que continuar correndo, era agozinante, eu tinha que encontrá-la, mas quem? Aonde?
Eu já não sabia se aquilo era sonho, pesadelo, ou...realidade?
O chão foi ficando cada vez mais próximo dos meus pés, o corpo foi ficando pesado, eu já podia sentir o frio da madrugada penetrar na minha roupa, o vento me debruçava cautelosamente, de repente o susto fez com que eu saltasse do chão e percebesse que o peso que caia sobre meu corpo, era uma forte tempestade que caía naquele momento. Corri o mais rápido que pude, tentando me livrar dos resíduos de grama presos na minha roupa. A casa estava totalmente vazia e escura, entrei com tanta violência que não percebi que havia algo ao lado da porta. Insisti em andar rápido, sem prestar atenção no que havia acontecido, então revirei o corpo em direção a porta, mas não havia nada. O medo tomou conta do meu consciente, um medo curioso. Calmamente fui descendo as escadas sem sequer piscar. Minha respiração era cada vez mais ofegante, senti uma vibração estranha naquele lugar, inicialmente fui ficando ainda mais nervosa, que quase já não conseguia sentir o meu próprio peso. Era a mesma sensação estranha do sonho estranho que tive à alguns minutos, ou aquela que tinha toda vez que olhava o quadro no meu quarto. Não foi difícil associar todas aquelas energias e compactuá-las numa única explicação, a qual eu não sabia.
Fui andando cada vez mais devagar, as paredes pareciam embaralhar-se, eu já não sabia identificar se estava sonhando ou não. A mesma voz do sonho, parecia envolver-me, um riso intenso...estranho. Ouvi um barulho estranho no ateliê de Anna, curvei-ne disfarçadamente num encontro brusco com a porta de vidro cintilante que dividia a sala de música com o ateliê. Não precisei de muito esforço para abri-la, estava encostada, como se alguém estivesse lá à minha espera. Entrei suavemente na ponta dos pés. Num raio de segundo, um vento soprou fortemente em meu rosto, me segando por alguns milésimos de segundos, senti então uma paz transecendetal, suave, porém a minha resistencia foi maior.

(...) Continua