Festa dos Solteiros

Hoje, dia dos Namorados que bonitinho! O Capitalismo concerteza adora essa época né, já que tem um onte de babacas, gastando uma grana, para dar presente para seus/suas namorados(as), que mal sabem que ambos são cornos!

E para nós privilegiados pela encalhadiçe ( uouu) por opção, que tal curtir uma festinha?
Anotem ai e não percam !

SALINAS - SABÁDO 12 DE JUNHO

NOSSA POESIA - pagode
SEM RUMO - pagode e micareta

NOS INTERVALOS: Electro, black, sertanejo e funk

Com nome na lista: MULHER VIP
HOMEM 15 OU 25 CONS.

End: Rua quatá, 460 - Vila Olimpia - São Paulo - SP

Obs. Aniversariante do mês + 1 acompanhante vip

Informações e lista para: salinas.sabado@iceeventos.com.br


sábado, 28 de agosto de 2010

(...)

Não quero dormir dormir todas as noites
Com a sua lembrança na janela do meu quarto
Nem quero pensar em viver,
Todos os dias sem a sua risada chata
No corredor do meu apartamento

A sua calça jeans ainda está no cesto
Quem sabe quando você voltar me ajude a lavar.
Os teus retratos, continuam pendurados na sala de estar
Talvez se um dia você voltar, eu lhe devolva todos os beijos
que le roubei.

Se é certo ou errado, eu prefiro encontrar a razão
um motivo que me ensine a viver e caminhar sem tropeçar
Nas suas asas caídas.

A partida é o início de um nova jornada
Mas sei como foi dificíl quando você disse adeus
Uma borboleta jamais deixará de voar
Mas se eu lhe cortar as asas, poderá você voltar?

As suas meias sujas continuam jogadas no assoalho rachado
A geladeira permanece vazia
Mas sei o que meus olhos vão querer quando te encontrar
Vermelhos de tanto te esperar, vão se despedir do dia
E viver no escuro das noites em que sem você tentei viver.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Reflexão

..."Sinto sua respiração, ofegante e angustiada.
As tuas mãos tentam aquecer mu corpo do frio,
Mas ele parece relutar contra o calor
Ainda sinto o sangue gelado das minhas veias circularem
Apesar da dor constante de cada pensamento
Consigo permanecer consciente.
Seu coração bate forte, as suas maõs já quase me sufocam
Eu queria poder abrir os olhos para acalma-lo,
Mas os pensamentos já não querem obedecer
Permaneço imóvel.
E enquanto ele tenta me mover para mais perto
do seu peito,
Minhas artérias parecem atrofiar-se
Ele me envolve de tal forma, que consegue me sufocar,
Mas naquele momento preferia morrer nos seus braços
sufocada pelo seu corpo,
Do que viver uma eternindade sem a razão
da minha existência.
AS suas lágrimas são a única coisa que sinto viva
em meu corpo,
Queria poder abrir os olhos, e ver pela última vez
seu rosto angelical,
sentir tua boca camuflada na minha
E dizer o que nem a minha imortalidade
seria capaz de explicar.
Mesmo assim, sei que aquele é o último minuto,
E depois não serei masi eu.
A sua voz fica cada vez mais distante, e fria.
Sinto que cada segundo se transforma em horas,
A agonia da dor faz com que meu corpo frio
entre em colapso com a temperatura elevada do seu corpo.
E num movimento violento, sinto uma convução
saindo dentro de mim.
Seus olhos me olham com dor e piedade,
Um flash surge sem que eu possa controlar,
Os dias, as conversas, os momentos,
E a sua voz suave ao meu ouvido parecia
acompanhar o que a minha mente em silêncio reproduzia.
Vagarosamente consigo abrir os olhos,
Os seus olhos brilham e vem de encontro com o meu.
A sua boca procura aquecer meus lábios gelados
Talvez tentando dar vida a eles.
Agra entendo o que passei a vida inteira pra compreender
Consigo fechar os olhos e partir tranquila.
Sei que ele estará comigo....


...Sei que ainda Te amo!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Capitulo II

O Sonho


A noite em casa, Anna e Jhon foram dormir mais cedo, então aproveitei e sentei ao lado do lago que rodeava o jardim da casa. Era tão perfeito poder apreciar a noite,e sentir-se livre sem os paparicos de Anna. O brilho da lua no meu rosto, deixava-me calma, e lentamente ia fechando os olhos sem ao menos importar-me com o frio que tomava conta do meu corpo. O som da noite, era a parte que mais encantava-me, podia sentir as flores, o alívio de liberdade, que Jhon e Anna faziam questão de erradicar; a magnitude, as estrelas no céu, que cintilavam uma luz estupenda.
Aos poucos o sono foi tomando conta de mim, uma vontade de trincar os olhos e relaxar foi possuindo meu corpo. Por uns instantes tentei resistir, mas ainda estava fraca demais psicologicamente para tentar relutar contra qualquer esforço da minha própria natureza.
Num silêncio profundo, fui mergulhando aos poucos em um profundo abismo, tudo começou a girar violentamente, meu corpo foi ficando leve, e uma força estranha foi sugando toda a minha energia. Os flashs vieram com uma frequência nunca vista antes, eu estava acordada, agora em pé, corria muito rápido, os pés descalços, sangravam conforme iam se encontrando co os galhos quebrados pelo chão. A copa da árvore, pareciam se fechar, ouvia gritos, pareciam se fechar, ouvia gritos, uma coisa familiar, alguém pedia socorro desesperadamente, mas cada vez que eu corria a voz ia sumindo e aos poucos meu coração disparava, já não sentia mais as pernas, no entanto sabia que tinha que continuar correndo, era agozinante, eu tinha que encontrá-la, mas quem? Aonde?
Eu já não sabia se aquilo era sonho, pesadelo, ou...realidade?
O chão foi ficando cada vez mais próximo dos meus pés, o corpo foi ficando pesado, eu já podia sentir o frio da madrugada penetrar na minha roupa, o vento me debruçava cautelosamente, de repente o susto fez com que eu saltasse do chão e percebesse que o peso que caia sobre meu corpo, era uma forte tempestade que caía naquele momento. Corri o mais rápido que pude, tentando me livrar dos resíduos de grama presos na minha roupa. A casa estava totalmente vazia e escura, entrei com tanta violência que não percebi que havia algo ao lado da porta. Insisti em andar rápido, sem prestar atenção no que havia acontecido, então revirei o corpo em direção a porta, mas não havia nada. O medo tomou conta do meu consciente, um medo curioso. Calmamente fui descendo as escadas sem sequer piscar. Minha respiração era cada vez mais ofegante, senti uma vibração estranha naquele lugar, inicialmente fui ficando ainda mais nervosa, que quase já não conseguia sentir o meu próprio peso. Era a mesma sensação estranha do sonho estranho que tive à alguns minutos, ou aquela que tinha toda vez que olhava o quadro no meu quarto. Não foi difícil associar todas aquelas energias e compactuá-las numa única explicação, a qual eu não sabia.
Fui andando cada vez mais devagar, as paredes pareciam embaralhar-se, eu já não sabia identificar se estava sonhando ou não. A mesma voz do sonho, parecia envolver-me, um riso intenso...estranho. Ouvi um barulho estranho no ateliê de Anna, curvei-ne disfarçadamente num encontro brusco com a porta de vidro cintilante que dividia a sala de música com o ateliê. Não precisei de muito esforço para abri-la, estava encostada, como se alguém estivesse lá à minha espera. Entrei suavemente na ponta dos pés. Num raio de segundo, um vento soprou fortemente em meu rosto, me segando por alguns milésimos de segundos, senti então uma paz transecendetal, suave, porém a minha resistencia foi maior.

(...) Continua

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Hemisférios: dois mundos


O inverno traz consigo o frio, um chocolate quente pra servir,
Recolhi do chão as folhas secas do outono, porque não há como passar,
Te preparei pra outra estação, para que pudêssemos ir até marte
Mas daqui a um mês quando o frio não voltar
tudo vai ficar bem, a lua encontrará com o mar.

O palhaço já não quer fazer a criança sorrir
A formiga pediu licença, mas não quer entrar
A lua brigou com o mar, porque ele não quiz ir até lá
Será que o verão ainda chegará?


Refrão

Mas se você quizer eu posso ir até a Anatartica te buscar uma flor
E se eu não encontrar, te preparei um presente maior que um botão.
E se a primavera não chegar, vou pedir pra lua te guiar,
Numa flor bonita, uma lembrança pra te dar.

II

A lagarta me disse, que no casulo ela não quer mais entrar
Porque se a chuva se nega a cair, não entendo porque o sol tem que brilhar?
Eu quero ser real, porque com você eu quero estar.

Os continentes se recusam a compartilhar suas estações
Se alinha do equador existe, porque os hemisférios tem que se juntar?
Um dia o homem branco em terra de preto vai pisar
E daqui a um mês, talvez eu vá te encontrar.


Refrão

Mas se você quizer, eu vou até o japão te encontrar
Um barquinho de papel, com uma aquarela eu vou criar
Te darei um botão de rosa se comigo você ficar,
Mas daqui a um ês quando eu não mais acordar
Será que ainda vai existir um outro alguém para ti cantar?


L.Oliveira

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Continuação (....)

A quietude daquele lugar me deixará transtornada durante quase toda semana.As aulas ainda estavam por vim, mas saberia que não seria muito fácil ter que readaptar-me à um processo empiricamente chamado convivência social. Ainda estava me recuperando daquele acidente infernal, o qual deixará a minha vida por um fio. Categoricamente não fazia parte de um video extenso da minha, mas concerteza daria boas manchetes ridiculas. Tudo havia acontecido rapidamente; um mar abaixo de um penhasco, uma floresta no lost, sendo menos especifica. Até hoje, é dificil entender a causa e efeito do houvera acontecido naquele lugar. Recordo-me apenas de um momento de pura excitação, estava totalmente em êxtase, era uma sensação que ainda causava-me aflição e uma imensa vontade de dilacerar a pele. Os flashs iam e vinham, e cada vez que voltavam, minha cabeça entrava em colapso e não conseguia pensar em nada, a não ser na morte dolorosa que parecia querer me dominar,o choque das águas do golfo ainda perfuravam minha pele, as adagas eram fortes e afiadas, sentia como se meu coração ainda estivesse sido esmagado pela força inacreditável do meu encontro com o mar. Não sei como consegui tal proeza de me submeter a essa loucura,apenas sabia que tinha sido encontrada por alguém denominado meu pai. fora essa parte lamentável da minha vida, minhas lembranças foram totalmente apagadas do que posso chamar de consciente, ou talvez ela ainda permanecam vivas dentro do meu inconsciente, mas é impossível alegar essa hipótese.
Enquanto Jhonatans Richestr Ronie, meu pai e Anna m. ronie (não lembro a parte que chamei -a de mãe, ou eles de família)tentavam sem sucesso desempilhar todas aquelas velharias (seus móveis de estimação) da caminhonete preta que Jhon havia comprado a um mês atrás para Anna, como presente de aniversário de casamento, eu desastrosamente fazia wafles para o almoço mais nutritivo da semana. Embora aquele lugar me causasse uma nostálgia com um desconforto inconsolável, suas estrutuas típicas de um século passado, eram hipnotizantes. As paredes de uma madeira tão resistente que apesar dos anos ou quem sabe séculos ( eu amava essa idéia) de encalhamento, permaneciam intactas e com um brilho incrivelmente magnifíco. As colunas de mármore, com imagens angelicais, lembrava os palacetes gregos e romanos, na época em que Calígula (Calígula Cesar)assumiu o trono da roma, a beleza dos móveis, o luxo do assoalho, tudo refletia muito riqueza ( o que não cabia aos Ronies). Era tudo muito grande, as quartos pareciam suítes egípcias, eram espaçosos e frio ao mesmo tempo. As camas eram todas do mesmo padrão, uns dois metros por de comprimento, pareciam ter sido fabricadas à décadas anteriores, a não ser pelos lençõis floridos que Anna fez questão de moldar. Os quadros, refletiam uma pureza incrivel,tudo tão espetacular; haviam pinturas tão perfeitas que pareciam ter sido desenhadas por verdadeiros seres angelicais.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A Terra da Felicidade

Capítulo I

O Quadro


...Eram três da madrugada, o vento ainda soprava forte, por aquela janela velha. Tudo continuava escuro e estável, o frio cortante penetrava na minha pele e atravessava minh’alma de uma maneira que me fazia sentir uma dor profunda e gritante. O silêncio profundo persistia naquele lugar, e por mais que eu quisesse gritar uma força maior me segurava e sufocava minha voz. Nada era diferente das noites anteriores, a não ser aquele quadro moldurado com um material tão velho quanto madeira, havia uma pintura acima que não conseguia descrever a cor, mas cada detalhe era como se fosse feito por mãos delicadas, mas ao mesmo tempo grosseiras. O vidro que o cobria refletia uma imagem borrada, que insistia em fixar-se em mim. Um rosto coberto pela sujeira que devia ter o estar ali por muito tempo, e que já não era possível descrever. Porém havia algo nele que me prendia, dois olhos graúdos de uma beleza impecável e sensível, ao certo não sabia se eram femininos ou não, mas eram como heroína para minha mente, e todas as vezes que tentava me aprofundar no seu abismo negro, aquela adaga que não sabia de onde vinha penetrava no meu cérebro e o esmagava com tanta prazer, que sentia uma necessidade imensa de morrer. Enquanto insistia para o sono dominar-me, o vento soprava agora com tal violência que consegui derrubar todas as estatuetas antigas que achará junto ao baú, onde havia o quadro. “Droga” – Era inacreditável que nem naquela noite, nem naquela velha casa eu conseguiria ao menos entrar no meu mundo inconsciente e partir pelo menos algumas horas. Levantei com fúria, e recolhi aquelas velharias do meu chão. “Droga novamente”- Não era possível que somente aquelas peças poderiam liberar tantos cactos no meu assoalho antigo e desagradável. Ainda sim ele ainda olhava pra mim, ou ela. Era impossível desviar - me e não notá-lo na parede branca na minha frente, era como se cada vez que eu fugisse de sua imagem, ele se aproximasse com frieza e insistência.
Um dia frio, um momento pra pensar, era tudo o que eu queria naquela manhã infernal; mas nada era possível quando se tinha uma imensidão de coisas pra arrumar. Havia apenas um dia e uma noite que estava ali, mas era como uma eternidade inteira, impossível de explicar aquela sensação de apreço, mas existirá algo ali que me fazia pertencer aquele lugar, cada canto, cada móvel velho empoeirado. Todos os sinais de uma vida passada se encontrava ali, entretanto era difícil decifrar cada sensação, cada pedaçinho em que encontrava-me. Depois de uma tarde inteira de dedicação imparcial aquela nojeira, me dispus ao meu quarto. Não queria momento algum pensar em nada, será que é possível?

terça-feira, 19 de janeiro de 2010